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Por: Anel de Soturno

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Partamos do princípio teórico de que o “prezidento” está de boa-fé, o que é contudo muito improvável: um acordo, ou melhor ainda, um Governo de salvação nacional sem Legislativas antecipadas consistiria em conciliar, num mesmo Executivo, o cumprimento das obrigações internacionais do Estado português (objectivo explícito da Direita) com um significativo aliviar da austeridade, sobretudo aquela que é dirigida às PESSOAS E ÀS FAMÍLIAS, já no próximo OE – objectivo declarado do PS. Isto tudo (que já não é nada fácil) respeitando, na composição desse Governo, a proporcionalidade dos Partidos integrantes dessa nova coligação na atual AR (ou seja, mantendo-se o 1º-Ministro do PSD, mas relegando o CDS para parceiro menor).

Por mim, nada contra, em princípio, desde que garantidas DUAS CONDIÇÕES ESSENCIAIS:

1ª – o Programa desse Governo ser efectivamente da responsabilidade dos três Partidos, não imposto por ninguém;

2ª – ser assegurada a máxima qualidade possível dos membros do novo Executivo, ou seja, nada de Passos, Portas, Seguros, Álvaros, Cratos, Moedas, Madurões e, ACIMA DE TUDO, Franquelins, Rosalinos, Sérgios Monteiros e… ALBUQUERCAS!

Se fosse isto o que o Cavaco despoletou, nada a opor. Mas, infelizmente, não é.

E, como tal, esse Governo de salvação nacional, a existir, tem de resultar de LEGISLATIVAS ANTECIPADAS, de preferência já sem Portas, nem Passos, nem Seguro.

Ou então, tenho muita pena, tem de ser sem estes três mosqueteiros e TAMBÉM SEM O D’ARTAGNAN, isto é, ainda antes do pós-“tróica”, mas já na era pós-palhaços e palhaçadas!

Isto agora é sim, ou sopas, amigos do PS e pessoas decentes em geral.


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